Mistérios da história
MISTÉRIO NA PEDRA DA GÁVEA
Há muitos anos que um mistério ronda a Pedra da Gávea (Rio de Janeiro). Trata-se de uma suposta inscrição esculpida no famoso ponto turístico carioca. Além do mais, a própria pedra teria sido toda esculpida para representar o rosto de um rei fenício.
Porque um rei fenício? Poderia ser um rosto qualquer – caso realmente tenha sido esculpido.
E é aí que surgem as inscrições:
A imagem acima mostra as inscrições reais e a tradução, feita por Bernardo Azevedo Silva Ramos (1858-1931), arqueologista e historiador autodidata. A inscrição, de acordo com sua tradução diz:
Tyro Phenicia, Badezir primogênito de Jethbaal
O fato
Os fenícios foram uma civilização do Mediterrâneo que prosperou através de sua rota marítima comercial pela região. Foram também a primeira civilização a utilizar um alfabeto regular, sendo muitas vezes chamados de o berço de toda escrita moderna.
Badezir foi o rei de Tyro, de 855 A.C. até 850 A.C. Ele era filho de Jethbaal.
A controvérsia
Seria algo revolucionário para a história provar que os fenícios estiveram na América quase mil anos antes de Cristo e seu rei tivesse sido sepultado no Rio. O que já era um cartão postal se tornaria um sítio arqueológico de interesse internacional, reescrevendo a história. Seriam os índios, fenícios? Como os fenícios conseguiram chegar do Mediterrâneo até aqui?
Contudo, uma pequena falha trinca a credibilidade da inscrição: a palavra “Phenicia”. Os fenícios não se intitulavam fenícios. Essa palavra foi criada pelos gregos para intitular o antigo povo. Os fenícios se intitulavam de Canaan. Portanto os fenícios jamais escreveriam isso.
Ceticismo
Historiadores céticos afirmam que o que está escrito na pedra, é nada mais do que NADA. As supostas inscrições são resultado de erosão, onde pode-se ler qualquer coisa que sua imaginação permitir. O rosto esculpido é a mesma coisa.
Todo mistério