miss mirim
As competições mirins são geralmente muito criticadas devido a uma série de fatores: a feminilização precoce e a busca incessante por um padrão de beleza irreal são apenas alguns deles. Mas, de acordo com o missólogo Evandro Hazzi, que descobriu Pietra, na
França os concursos de beleza infantil são proibidos e este só existe porque vai contra o movimento de "adultização" das crianças. “É algo que foge da tal padronização de concursos de miss mirim”, completa Alê di Lima, assessor de Pietra, que é gaúcha de Passo Fundo, Rio
Grande do Sul. Claudia Gasparin, mãe da menina, reforça o discurso e conta que sempre tentou colocar outras questões à frente da beleza. Ao começar pelas festas de aniversário da filha, sempre temáticas e em prol de alguma causa: meio ambiente, proteção dos animais e união da família já foram algumas. “Este projeto da Disney vem para tirar este conceito de criança se maquiando, de não poder comer. Estamos entrando em um concurso para trazer um novo conceito de miss para a criança”, completa. Segundo a mãe, Pietra ainda é uma novata no ramo das misses. No ano passado, ela foi convidada para participar do Mini Miss Passo Fundo 2012 e, de lá, saiu vencedora. “Eu fiquei surpresa, ela é totalmente crua. Eu posso dizer até que eu julgava este tipo de coisa e dizia
‘minha filha jamais vai entrar nisso’”, relembra. O título de miss entrou na vida da filha como mais uma de suas atividades, que são muitas – entre elas, caratê, piano e hipismo, uma de suas paixões desde os três anos de idade. “Ela é uma criança normal, tem dias que está bem, tem dias que está cansada. Não tirei nada da vida dela”, explica. Esta será a primeira vez que Claudia e o marido saem do Brasil e a ida para Disney, de qualquer forma, seria o presente de aniversário dos pais para a filha este ano. Passando o bastão
Enquanto Pietra ensaia os primeiros passos neste universo, Mirella Scheeffer, 13, já é uma profissional reconhecida, que se