Miscigenação
A miscigenação, pragmaticamente, é um processo de mistura de raças e etnias, ou seja, onde dois seres humanos de cultura e cargas genéticas diferenciadas tem relações sexuais que venham a formar um novo indivíduo, denominado mestiço.
O mestiço, então tem um lugar deslocado na sociedade por não pertencer claramente a nenhuma dessas etnias de forma clara, sendo assim, por muitas vezes excluído de ambas, normalmente não de uma forma objetiva, mas de uma forma subjetiva, pelas negações de afetos, pelos olhares curiosos e pelas constantes censuras as seus aspectos únicos de comportamento incutidos em sua peculiar ética e moral mestiças.
Essa miscigenação tem um prímevo inicio, que portanto tem-se difícil datação ,por a espécie humana e diversas outras em seus processos evolutivos se misturarem com seu semelhantes e copularem, essa mesclagem dá ao futuro rebento uma maior gama de defesas imunológicas , e entre outras vantagens sobre o ambiente, vê-se inclusive na nobreza europeia que repudia esse ato de mesclagem, inclusive de uma forma mais radical, tendo filhos apenas com aqueles de mesmo poder politico e hereditariedade como eles diriam do “sangue azul”, ocasionando uma variada gama de doenças e suas constantes fragilidades as mesmas.
Apesar de não podermos datar esse inicio, e podermos afirmar que é um processo natural e essencial para a manutenção da espécie, nunca antes, até nosso conhecimento histórico atual, uma regionalidade foi tão miscigenada como o Brasil, onde observamos uma mistura de índios, negros, europeus e asiáticos. Convivendo entre si em relativa harmonia.
Para entendermos essa característica Brasileira temos que fazer cortes sociológicos, psicológicos e históricos, assim então poderemos entender onde há milagre, farsa e necessidade. Entendendo assim o Brasil, poderemos entender melhor o processo de miscigenação e melhor, poderemos criar meios para que os mestiços não sejam excluídos ou levados a uma insanidade