Mip do tomate
Fonte: Revista Campo&Negócios -Agosto 2010
A profissionalização da hortifruti-cultura é condicionante frente às exigências de mercado e de sustentabilidade na atividade. Exigências atuais de rastreabilidade e, boas práticas agrícolas e segurança alimentar vêm de consumidores exigentes e que remuneram produtos oriundos de produção orgânica, produção integrada com certificação e rastreabilidade.
No Paraná a produção orgânica representa 3% da produção de alimentos. A Produção Integrada com certificação ainda é pequena no estado, mas mostra caminhos e cenários para onde vai o profissionalismo e oportunidades de renda na atividade em bases sustentáveis.
Vários projetos em andamento estabelecem padrão tecnológico mais limpo com plantio direto de hortaliças, manejo integrado de pragas, uso de irrigação localizada e fertirrigação efetiva na racionalização de uso de fertilizantes e água. Outro aspecto de mudança evidente nos últimos anos foi a condução e estaqueamento com fitilho, meia estaca e ajuste de plantio para operações mecanizadas de melhor desempenho em tecnologia de aplicação de menor exposição aos aplicadores de agrotóxicos.
Cultivo protegido
O cultivo em ambiente protegido também aumentou de forma vertiginosa em muitas regiões e é responsável por 30% da produção de tomate do estado do Paraná com 9 milhões de plantas em 1600 estufas, envolvendo 550
produtores na produção de 1,3 milhão de caixas de hortaliças e com faturamento de 49,5 milhões de reais por ano somente no norte do Estado do Paraná.
O cultivo em ambiente protegido permite produzir com mais qualidade e com menos problemas de pragas e doenças causadas por clima adverso, conseqüentemente menor uso de agroquímicos.
Manejo integrado
O manejo integrado de pragas também evoluiu, com lançamento de produtos mais seletivos a inimigos naturais,de menor impacto ambiental e na saúde do aplicador de defensivos agrícolas e de período de menor