Miopia em Marketing

Miopia em marketing

O mercado tem perspectivas e circunstâncias às quais o empresário não pode deixar de visar para obter o esperado retorno de sua atividade. Muitas vezes, ilusionado pelo crescimento inicial em face do lançamento do produto que encanta o consumidor, o empresário focado essencialmente no produto confia no crescimento que estaria ligado ao investimento nesse produto. As relações de mercado, contudo, são maiores e a visão sobre elas não pode ser parcial, ou míope, sob pena de perdas, muitas vezes irreparáveis. Assim, como bem disse, Theodore Levitt, é necessária uma visão mais ampla do negócio não embaçada pela miopia em marketing para que, com base nas necessidades do público alvo, desenvolva-se melhor o conceito da empresa e atendam-se a tais necessidades e, em consequência, ampliem-se os lucros e mantenha-se a saúde do empreendimento. Trata-se de estabelecer um novo foco, mais amplo claro e flexível em que, em primeiro plano, o consumidor e seus desejos dirijam as atividades empresariais.
O pensamento expresso no texto "Miopia em Marketing" desenvolve-se analisando situações concretas ocorridas na história das organizações. Nos exemplos aventados pelo autor, a miopia em marketing se vislumbra na visão parcial do negócio, de certa maneira, até romântica, em que o foco da organização detém-se no produção e no desenvolvimento do produto. O autor demonstra, a partir de vários exemplos, que as empresas têm melhor desempenho quando, através do conhecimento das reais necessidades do mercado em que atuam, direcionam a produção para a satisfação das expectativa de seus clientes, levando sempre em consideração a precedência da orientação para a clientela sobre a orientação para o produto. Diz ele que “um setor de atividade representa um processo de atendimento do cliente e não de produção de bens” em que se realiza “um esforço global para descobrir, criar, suscitar e atender às necessidades dos fregueses.” Com este posicionamento evita-se a a