MINORIAS
Para compreensão e entendimento das “Minorias” contemporâneas, torna-se necessário o estudo do surgimento e homogeneização dos padrões culturais, de estilo de vida e de consumo da sociedade contemporânea. Para tal, remetemo-nos ao estudo das civilizações antigas e suas classificações sociais, e os avanços ocorridos ao longo dos séculos em suas estruturas e conceitos.
A idéia de igualdade entre os homens de uma sociedade, historicamente, não foi aceita pelos povos antigos. A exemplo disso observa-se as diferenças de origem, nacionalidade, cultura, religião, classe social, entre outros, que figuraram nas organizações sociais antigas. Para os espartanos, por exemplo, os Esparcíatas, filhos de mães e pais espartanos, recebiam a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras, só os Esparcíatas possuíam direitos políticos na antiga sociedade Espartana. Já os Periecos, eram pequenos comerciantes e artesãos, moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos, não recebiam educação, porém tinham que combater no exército quando convocados e eram obrigados a pagar impostos. Em Roma, os Patrícios, descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, eram proprietários de terras e ocupavam importantes cargos públicos. Considerados cidadãos romanos, possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham a menor parte da população. Já os Plebeus formavam a sociedade romana mais numerosa. A Plebe era composta basicamente por pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres, possuíam poucos direitos políticos e de participação na vida religiosa. Estes, entre outros exemplos de sociedades antigas, demonstram que os povos tendiam a organizarem-se em camadas sociais, algumas das quais existia pouca ou nenhuma mobilidade social, ou seja, o individuo que nascia em