MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA
MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA (Glycine max)
Goiânia
Setembro/2013
PAULO HENRIQUE RIBEIRO DIAS ALVES
MINIMIZAÇÃO DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA SOJA (Glycine max)
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Agronomia do Centro Universitário de Goiás, Uni-ANHANGUERA, sob orientação da Professora Jordana Moura Caetano, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.
Goiânia
Setembro/2013
1. Introdução
A soja (Glycine max) pertence à família fabaceae, é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. É empregada na alimentação, sobretudo na indústria de óleos comestíveis.
A soja chegou ao Brasil em 1882 pelos Estados Unidos. O primeiro registro de cultivo de soja no Brasil foi no município de Santa Rosa-RS em 1914. Mas foi somente a partir dos anos 40 que ela adquiriu alguma importância econômica no Brasil.
A produção mundial de soja aumentou de 44 milhões de toneladas em 1970 para 236 milhões de toneladas em 2007 (EMBRAPA, 2008). A produção mundial em 2010/2011 foi de 263,7 milhões de toneladas e em 2012 teve uma safra de 281,7 milhões de toneladas, consagrando-a como a mais importante oleaginosa do mundo (Araújo, 1995).
A colheita é uma das etapas mais importantes do processo da produção agrícola. Quando mal conduzidas, acarreta perda de grãos, além de poder ocorrer quebras do grãos perdendo a sua qualidade, comprometendo os esforços e os investimentos dedicados a cultura. Portanto, as perdas na colheita têm forte impacto econômico na sociedade. Embora sejam aceitáveis perdas de até 60 kg ha-1 na colheita da soja (EMBRAPA, 2002), a complexidade da operação de colheita, a necessidade de agilidade e a