Minimalismo
Universidade de Lisboa
Curso: Arte, Património e Teoria do Restauro
Minimalismo
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Seminário: Estudos de Arte Contemporânea
Docente: Prof. Doutor Pedro Lapa
Andreia Peres 46454 10-03-2015
Chama-se Minimalismo a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram várias conjunturas do século XX.
O Minimalismo surge na década de 60, nos Estados Unidos, porém já deriva desde o quadrado preto de Malevitch (Figura 1). A art minimal realiza formas elementares, de cortes geométricos recusando toda a ilusão e a metáfora da pintura dos antigos mestres. Agora a peça não se situa num só campo, pois tem qualidades entre a pintura e a escultura. O que está exposto é a realidade da peça onde a sua observação permite a apreensão da obra, que não tem elementos expressivos ou decorativos. Agora os objetos não têm qualquer emoção intrínseca, sendo o observador o portador da ideia e da emoção. Os objetos minimalistas recorrem a um ínfimo de elementos e recursos, usando um número reduzido de cores, favorecendo as formas geométricas simples, repetindo-as várias vezes.
Os trabalhos são agora simples objetos materiais e não peças carregadas de ideias ou emoções. Estes artistas realizavam objetos com simplicidade, despojamento e neutralidade com a ajuda de materiais industriais como o ferro, vidro, plástico, acrílico entre outros. A intenção era levar a arte ao seu mínimo sem coisas supérfluas, cingindo-se à sua forma mais pura.
Os artistas do Minimalismo inspiram-se no Suprematismo de Malevitch, no Construtivismo, no The Stjil de Piet Mondrian (Figura 2), onde realizam séries com elementos característicos destes estilos, com a sua marca geométrica, criando uma estética industrial, com as formas e os materiais usados. Os construtivistas indagavam uma linguagem universal da arte por experimentação formal. Duchamp e os seus ready-mades (Figura 3) são referências para Dan Flavin