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A obra de Valls faz uma reflexão crítica sobre qual tipo de ciência seria a ética, baseando-se na liberdade humana. Traz discussões de ideias sobre a ética antiga, e sua relação com a religião, comportamento e valores, que associados à liberdade surgem problemas de consciência moral, do bem e do mal, de lei entre outros.
Segundo o autor quando ele nos fala de comportamento moral: o bem e o mal é o escopo na qual surgem então dúvidas quanto praticar o bem e o mal, a norma como uma imposição de conduta se torna moral, e não ética. Sendo assim, o comportamento moral engloba toda a preocupação que o ser humano tem com a consciência individual. O Agir ético é negar o mal. O Bem é talvez o ideal ético mais aspirado desde a antiguidade.
Diante do exposto sobre “Ética Hoje” o autor traz a visão de Adorno e de Hegel. Segundo Adorno, chama a atenção para o fato de que hoje a ética foi reduzida a algo privado, sendo assim considerado um “mau sinal”. Hegel, na sua esfera de vida ética diz que hoje grandes problemas éticos encontram-se em três momentos da vida, ou seja, família, sociedade civil e estado. A família: demonstrando a grande e latente necessidade de reformulação no que se dirigem ao relacionamento pais x filhos; direitos e os deveres de todos os componentes. A sociedade civil: aparece retratando o quadro gritante da injustiça social, onde há riqueza de poucos e pobreza de muitos. O Estado: apresenta grandes problemas de desigualdade entre as classes sociais; exploração. Pois os meios de comunicação contribuem para a passividade do cidadão quando apenas ouve não tendo a oportunidade de interagir e de participar, assim sente-se cada vez mais impotente. Valls, então, questiona o próprio valor do noticiário. E ainda na linha hegeliana afirma-se que a liberdade está atrelada a um novo conceito o de “cidadania”.
Diante dos questionamentos feitos acerca da ética de Kant nota-se que Kant define a ética como um sistema de regras absolutas no qual o princípio