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Jessica Romanato
776 palavras
Em um lugar povoado por entidades mágicas, discutia-se capacidade da criação de um novo Mundo. Porém, uma dessas Entidades temia essa experimentação. Por não possuir poder suficiente para destruir sozinho as ‘forças’ forjadas para a criação do novo Mundo, e muito menos querer ser punido por isso, esse Indivíduo decidiu escondê-las.
Ele escondeu essas ‘forças’ dentro de alimentos que reuniu.
No caminho de volta, foi reconhecido por uma Entidade local, mas que não participaria da criação do Novo Mundo. Enquanto conversavam, o Indivíduo lhe ofereceu da comida e bebida que acabara de misturar com as ‘forças’, ela comeu muito satisfeita e sem nenhuma queixa. Então o assunto passou a ser o Novo Mundo. Quanto menos ele a respondia, mais insistente se tornava a outra Entidade, até que o Indivíduo decide lhe mostrar o local que eles prepararam para a Criação.
Até o momento, tudo o que tinha sido feito era uma superfície infinita que ninguém ainda tinha experimentado. Assim que avistaram o local, e antes mesmo que pudesse explicar a situação, o Indivíduo foi surpreendido pelo entusiasmo da Entidade, que rapidamente se dirigiu ao tal solo e tentou caminhar sobre ele, mas logo no segundo passo não conseguiu mais mexer as pernas. Estava presa e afundando lentamente.
Ele agarrou seus braços e tentou puxá-la, mas ela estava muito pesada, e nem mesmo com todo seu poder conseguiu trazê-la de volta. O plano não era se livrar dessa maneira das ‘forças’, muito menos na “terra” da Criação. Ele realmente tentou tirá-la dali, mas não foi capaz.
Imersa numa massa de escuridão e silêncio, não conseguia se movimentar. Ainda pensava nos movimentos, mas não conseguia executá-los. E com o tempo foi perdendo a sensibilidade também, não sentia mais que estava afundando, apesar de ainda estar.
Então conseguiu mexer os pés, e depois de um tempo as pernas, como se estivesse
“afundando” para fora daquela massa.