MINHA TERRA TEM PLAMEIRAS
Veit, Maria R. Minha terra tem palmeiras. 2003. Belo Horizonte: Histórias de Sucesso;
Minas Gerais: Sebrae, 2003.
SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................ 4
Desenvolvimento ................................................................................................. 5
Conclusão ............................................................................................................ 6
INTRODUÇAO
A idéia é aproveitar a diversidade da flora local e estimular o cultivo de plantas medicinais que, de certa forma, já é uma prática da região, e já faz parte da cultura local. É possível, a médio prazo, produzir o suficiente para exportar o excedente que não for assimilado pelo mercado local.
Possuidor de uma vasta e diversificada flora, o Maranhão tem, entre as várias tradições do seu povo, especialmente os que vivem na zona rural, a prática do uso de plantas medicinais no tratamento de várias doenças.
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DESENVOLVIMENTO
No Lago do Junco, um pequeno município maranhense, sempre teve indicadores socioeconômicos abaixo aos de outros municípios.
A vegetação que predominava era palmeira de babaçu, que se estendia por toda a região dos cocais, por causa da expansão da pecuária, viu-se ameaçada. A extração do fruto dessa palmeira, o babaçu, representava uma grande parcela.
Da palmeira do Babaçu produzia-se telhado, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador, carvão para fazer o fogo, além de alimentos, antinflamatório, bom para o estômago. As quebradeiras de coco tinham grande contribuição nas atividades geradoras de renda da população mais carente, quanto pelas bandeiras de luta que erguem. As quebradeiras de coco de Lago do Junco, como todas as outras espalhadas pelo Maranhão,
Piauí, Pará e Tocantins, sempre. Foram guerreiras que lutavam pelo direito de trabalharem.
Uma de suas conquistas foi de poder entrar nas