Minha terra tem palmeiras
A idéia é aproveitar a diversidade da flora local e estimular ocultivo de plantas medicinais que, de certa forma, já é uma práticada região, e já faz parte da cultura local. É possível, a médio prazo produzir o suficiente para exportar o excedente que não for assimilado pelo mercado local.Lago do
Junco, um pequeno município maranhense, estatisticamente, Lago do Junco sempre apresentou indicadoressocioeconômicos inferiores aos de outros municípios.Sua vegetação predominante sempre foi a palmeira de babaçu,planta que outrora estendia-se por toda a região dos cocais e que, porcausa da expansão da pecuária, viu-se ameaçada. A extração do fruto dessa palmeira, o babaçu, representava para uma parcela consideráve lda população rural uma das poucas fontes de renda. Da palmeira do babaçu, produziam-se telhado, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador,carvão para fazer o fogo, além de alimentos com propriedades medicinais.
As quebradeiras de coco3 sempre fizeram parte da paisagem local, tanto por executarem uma das principais atividades geradoras de renda da população mais carente, quanto pelas bandeiras de luta que erguem. As quebradeiras de coco de Lago do Junco, como todas as outras espalhadas pelo Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, sempre foram guerreiras que lutavam pelo direito de trabalharem.
Uma das suas últimas conquistas foi a sanção da lei municipal do " Babaçu
Livre", que lhes deu o direito de poder entrar nas áreas dos