minha terra tem palmeiras

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
O aproveitamento da flora vasta e diversificada do estado do Maranhão, e o costume principalmente dos moradores da zona rural, de utilizar as plantas para tratamento de várias doenças, resultou em um dos melhores projetos já visto, alcançando um progresso inesperado em vários aspectos. Aproveitando recursos da natureza e aprimoramento de utilização das plantas medicinais, o Município de Lago do Junco, que já possuía como costume passado de mãe para filhos a prática de usar plantas como remédio, a prática se dava tanto em razão da falta de recursos da comunidade para adquirir remédios quanto da ausência de um posto médico onde as pessoas pudessem ser atendidas. Em Lago do Junco, essa pratica diferenciou-se por que a comunidade resolveu transforma-la em meio de melhorar a qualidade de vida da população, por meio da implantação do “Horto e da Farmácia Fitoterápica, que foi resultado do Fórum de Desenvolvimento Local, criado em 1999”.
Lago do Junco é um município pequeno, cujo índice de desenvolvimento socioeconômico é inferior ao de outros municípios.
A palmeira de babaçu, sempre foi a fonte de renda da população mais carente da zona rural do município. Dela eles extraiam tudo o que podiam para sobreviver. Essa atividade era exercida pelas quebradeiras de coco, porém essa atividade viu-se ameaçada por causa da expansão da pecuária.
As quebradeiras de coco de Lago do Junco sempre fizeram parte da paisagem local, tanto por executarem uma das principais atividades geradoras de renda da população mais carente, quanto pelas bandeiras de luta que erguiam. Uma das suas conquistas foi a sanção da lei municipal do “Babaçu livre”, que lhes deu o direito de entrar nas áreas dos cocais sem terem de pagar para os donos das terras. Essa conquista faz parte de um longo processo de lutas das quebradeiras,