Minha Filosofía da Religão
Algumas considerações fundamentais
Cada pessoa, por mais influenciada que seja pela cultura da sua sociedade, possui uma maneira de ver a religião que lhe é própria. No interior dos homens há uma visão religiosa advinda de uma convenção social. Mas também existe outra visão que, pelo contrário, é bem subjetiva, isto é, bem particular. Em outras palavras, as pessoas vêem a religião a partir de sua relação com os demais sujeitos, mas também a partir de sua subjetividade. Assim, pode-se dizer que há, no ser humano, dois modos de conceber a religião: o modo convencionado socialmente, derivado do acordo entre as pessoas e o particular, produzido pela subjetividade de cada indivíduo. Construir uma filosofia da religião sem levar em consideração os aspectos objetivos e subjetivos parece uma tarefa um pouco difícil. O que pretendo, neste trabalho, é elaborar uma filosofia da religião por meio de conceitos produzidos pelo meu modo de ver o mundo, mas também através de uma visão filosófica, tendo como suporte todos os debates realizados em sala de aula, especificamente na disciplina “Filosofia da Religião”. Antes de construir minha filosofia da religião, tenho que entender o significado da mesma. O que é “Filosofia da Religião?”. Qual o seu papel? Se ele tam por base a Filosofia como fica então a questão teológica? É possível fazer filosofia da religião sem recorrer aos métodos teológicos? Ou ela pode ser pensada a partir dos princípios teológicos e filosóficos? Estas questões serão necessárias para que o meu trabalho seja desenvolvido sistemática e objetivamente. Os parágrafos que escreverei se fundamentarão em todas estas indagações. Porém, tentarei, por uma questão de organização, explicitar o conceito e o papel da Filosofia da Religião, para, em seguida, expor a minha concepção de religião.