O couro é normalmente curtido com crómio, ou "cromo": o elemento químico utilizado para revestir outros metais (cromagem) visando à obtenção de um acabamento espelhado e resistente ao desgaste. Curtir peles com sais de crómio produz um couro flexível e macio que pode ser tingido com uma grande variedade de cores. Apenas 20% da massa da pele de um animal é transformada em couro. O excesso de gordura e de tecido que deriva do processo industrial de curtumes é convertido em instalações de "biogás", que utilizam um processo de fermentação para transformar estes resíduos numa fonte de combustível alternativa. As novas tecnologias também foram desenvolvidas para transformar retalhos de couros e peles não curtidos em subprodutos orgânicos como gelatina, cola e outros produtos protéicos. Tratamentos químicos especiais podem aperfeiçoar as qualidades de resistência ao fogo do couro para potenciar as suas características naturais de resistência ao calor. Estes tratamentos aumentam a segurança da utilização do couro em aplicações onde a resistência ao fogo é importante como em cinemas, bares, automóveis, aviões e outras aplicações de estofados. O couro à prova de fogo pode mesmo ser utilizado em produtos comuns, como cabos de panelas que aderem a qualquer superfície para uma melhor firmeza. Em equipamentos desportivos a robustez, resistência ao desgaste, durabilidade e flexibilidade do couro para bolas de futebol, arneses de equitação, luvas de desporto, luvas de basebol e os equipamentos de proteção utilizados por atletas em todas as modalidades, desde as pistas de corrida às rampas de esqui. O motociclismo confia no couro para utilização no seu equipamento, uma garantia de proteção contra os elementos climáticos, bem como no asfalto.
Suas vantagens são basicamente a elasticidade e a resistência que fazem com que se adaptem a qualquer tipo de estofados, podendo ser também encontrados em muitas cores, o que favorece seu uso em estofamentos automotivos e ambientes