Mineração em Goias no periodo colonial
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A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770. A organização da exploração aurífera começou em 1702, quando o Estado português editou o Regimento das Terras Minerais, disciplinando a exploração aurífera estabelecida pela Carta Régia de 1602, que declarava a livre exploração, mediante o pagamento do quinto. Por esse regimento, organizava-se a distribuição das jazidas que eram dividi-das em datas e passadas para os exploradores mediante o sistema de sorteio, promovido pela Intendên-cia das Minas, principal órgão de controle e de fiscaliza-ção da mineração do ouro. Teve início, as-sim, a exploração dos diamantes, que, como a do ouro, também era considerada um monopólio régio. Goiás foi o segundo produtor de ouro do Brasil, em 1740 havia nas minas mais ou menos 450.000 habitantes, que conseguiam produzir e exportar 3,8 milhões de libras em ouro. Em 1740 havia nas minas mais ou menos 450.000 habitantes, que produziam e exportavam ouro no valor de 2,2 milhões de libras.
A produção por habitantes na economia do açúcar era de 22 libras, e no tempo do ouro de 5 libras, isto é, quatro vezes menos. Os paulistas Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, João Leite e
Domingos Rodrigues do Prado, em troca da isenção de impostos pela passagem dos rios da região, por três gerações, e outras vantagens, saem de São Paulo em 1722 para descobrir as abundantes lavras de Goiás em 1725. Na região dos Parque dos Pireneus e junto ao rio das Almas as Minas de
Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (1727), atual Pirenópolis. Ao final da década de 1730 se descobre jazidas na região montanhosa localizada entre o Tocantins e a Bahia : São Luís (Natividade) em 1734, São Félix (1736), Pontal, Porto Real (1738), Arraias, Cavalcanti (1740) e Pilar. Com o estabelecimento da intendência de Goiás, a situação nas minas se acalma e o contrabando decai. A necessidade de uma administração que melhor atendesse à