Mineralogia
São notáveis os efeitos prejudiciais do carvão mineral. Na medida em que aumenta a concentração de gases na atmosfera, são causados impactos duplamente prejudiciais: favorecimento do aquecimento global e danos a saúde humana. Talvez seja esse o impacto mais contraditório com os propósitos do protocolo de Kyoto, e também o mais desafiador. Serão as novas tecnologias capazes de reduzir de forma considerável todos esses poluentes?
Poluição hídrica
Um problema bastante constante e de difícil solução, é a ‘drenagem ácida’ que consiste na combinação de carvão, vapor de água e oxigênio formando o ácido sulfúrico (H2SO4) ou nítrico (HNO3), responsável por danos à vegetação e à vida aquática, sendo comum encontrar rios com baixa qualidade de água a jusante de zonas de lavras. Além do problema da poluição dos recursos hídricos, a mineração coloca em risco também sua disponibilidade uma vez que utiliza enormes quantidades de água para remover impurezas contidas no carvão.
Solo
Em muitos casos a região é abandonada sem os devidos cuidados. Como exemplo disso, em grande parte da região sul-catarinense permanece com passivo de épocas anteriores, com grandes áreas e cursos d’água fortemente degradados. Acrescentando problemas ambientais e de saúde pública dos lixões inativos nas regiões carboníferas de Santa Catarina
Mudanças climáticas
É inegável a representatividade dos combustíveis fósseis no aumento da temperatura global. A Organização das Nações Unidas (ONU apud NAT, 2004) consideram que estes serão os grandes responsáveis pela concentração de CO2 na atmosfera neste século. A queima de carvão mineral emite enormes quantidades desse poluente, o que é bastante preocupante uma vez que sua alta disponibilidade e seu baixo custo apóiam os investimentos em novas plantas a fim de garantir a oferta energética mundial. A China é um dos países que mais cresce atualmente, sendo o carvão sua principal fonte de energia. Não obstante, é