Mineirais, geomorfologia
Basalto
O Basalto (do francês: basaltes) é uma rocha vulcânica, de granulação fina. É constituída principalmente de piroxênios e uma pequena quantidade de vítreos, e são divididos em toleíticos e alcalinos. Do ponto de vista geoquímico, os basaltos toleíticos são caracterizados por conterem menos óxidos alcalinos (Na2O + K2O) em proporção ao conteúdo de SiO2 do que os basaltos alcalinos
Óxido
Basalto toleítico Basalto alcalino SiO2
51,38
48,25
TiO2
1,55
2,21
Al2O3
16,30
16,05
Fe2O3
3,23
3,11
FeO
7,41
8,03
MnO
0,17
0,17
MgO
5,60
6,57
Cao
9,75
9,87
Na2O
2,53
2,99
K2O
0,78
1,03
A sua formação acontece, principalmente, nas erupções que acontecem nas dorsais meso-oceânicas; em derrames como, por exemplo, na Bacia do Paraná, no Norte da Sibéria e da Índia; E em menor escala, nas erupções vulcânicas nas ilhas do Arquipélago do Havaí e dos Açores em Portugal. Como é formado de magmas básicos (magmas fluídos que tendem a emergir), são menos densos que as rochas da crosta. Com isto, o magma atinge a superfície mais rápido, se resfriando e originando o basalto. A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada , e é muito explorada para a construção civil. Pode ser utilizado também na indústria aeroespacial e automobilística como material têxtil à prova de fogo.
A capital nacional do Basalto no Brasil é a Cidade de Nova Prata.
Estão associados a derrames basálticos, também, a Ametista (Quartzo Roxo) e a Ágata, que são belos espécimes para formação de ornamentos para joalherias. O aquecimento da ametista em altas temperaturas transforma-a em quartzo Citrino, amarelo forte, incorretamente comercializado no Brasil como "topázio do Rio Grande". A mudança de cor se dá devido à redução do Fe4+ em Fe3+. Esta mudança é reversível, submetendo o Citrino a uma fonte radioativa. E é essa uma das principais questões éticas em relação à essa pedra, pois muitos comerciantes vendem o Quartzo Citrino por um preço absurdo,