Minas
A ala mais esclarecida, e mais endividada, decidiu agir, dando in�cio em 1789 ao movimento que seria chamado pela metr�pole de Inconfid�ncia (infidelidade) Mineira, ou Conjura��o Mineira. De acordo com historiadores, segundo a vers�o final da devassa � a investiga��o leada a cabo pelas autoridades da �poca envolveram-se no movimento da Capitania das Minas grandes fazendeiros, criadores de gado, contratadores, exploradores de minas, magistrados, militares, al�m de intelectuais luso-brasileiros.
Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo, Jos� de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, al�m do c�nego Lu�s Vieira da Silva; o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante militar da capitania, os coron�is Domingos de Abreu Vieira, tamb�m comerciante, e Joaquim Silv�rio dos Reis, rico negociante; e os letrados Cl�udio Manuel da Costa, In�cio Jos� de Alvarenga Peixoto e Tom�s Ant�nio Gonzaga.
Joaquim Jos� da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o �nico �conspirador� que n�o fazia parte da elite. Conhecido como alferes (primeiro posto militar) e dentista pr�tico, foi talvez por sua origem o mais duramente castigado. A mem�ria de Tiradentes passou a ser celebrada no Brasil com a proclama��o da Rep�blica, quando foi considerado her�i nacional pelo regime estabelecido em 15 de novembro de 1889. Sua representa��o mais conhecida � muito semelhante � imagem de Cristo, refor�ando a constru��o da imagem de m�rtir.