Mill
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo busca apresentar breves considerações acerca do ideal de liberdade desenvolvido pelo filósofo Mill. Buscou-se, ainda, relacionar este texto com a atualidade, percebendo como a ideia de liberdade é apreendida pelos sujeitos.
Como metodologia, usou-se revisão bibliográfica, tanto da obra em destaque, quanto de outros textos que subsidiaram esta discussão. Manteve-se um diálogo com as teorias defendidas pelo autor apresentando, também, contraposições e questionamentos pertinentes ao tema.
Palavras-chave: Liberdade de pensamento. Opinião pública. Humanidade.
2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A LIBERDADE
Para Mill, filósofo utilitarista, a liberdade é o princípio pelo qual os homens deveriam precaver-se da coerção moral da opinião pública, a qual reprime e exclui todo comportamento que é incomum ao seu, por conseguinte, o da maioria, bem como da coerção que o governo pratica sobre a forma de leis. Essas condições impendem às pessoas de desenvolverem sua individualidade, isto é, as preferências às quais lhes são próprias. Em adjacência a utilidade das ações humanas, todos os homens são livres para agir e pensar de acordo com a forma a qual avaliar melhor, desde que suas ações não provoquem danos a terceiros.
Para o autor, a liberdade de discutir qualquer opinião acerca de determinado assunto constitui a condição fundamental para o progresso intelectual e social da humanidade. Além disso, a diversidade de objetividades é aspecto imprescindível para o avanço da sociedade. É importante estudar essa obra para questionarmos, acima de tudo, até que ponto a opinião alheia exerce poder sobre os indivíduos negativamente.
A título de exemplo, atualmente, o sistema econômico capitalista nos impõe uma série de regras e valores sociais que não nos pertence, mesmo assim os reproduzimos. Alienados por um corpo ideal, um casa ideal, um estilo de vida ideal e opiniões que