Milho transgênico
Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.
A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Empresas, produtores e cientistas que defendem a nova tecnologia dizem que ela vai aumentar a produtividade e baratear o preço do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Os que a atacam, como os ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é perigoso: ainda não se conhece nem os seus efeitos sobre a saúde humana nem o impacto que pode causar ao meio ambiente.
Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.
Apesar da proibição do cultivo para a comercialização de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), existem no Brasil dois tipos de plantações transgênicas: as clandestinas e as experimentais. As plantações clandestinas de transgênicos se alastram por vários estados do Brasil, principalmente no Sul, através de sementes contrabandeadas da Argentina e do Paraguai, onde o cultivo é liberado. O Ministério da Agricultura não tem um levantamento do número de lavouras transgênicas ilegais no Brasil, mas reconhece que elas existem.
Milho Transgênico
Milho transgênico é o milho geneticamente modificado. Após a descoberta da estrutura da molécula básica da vida, o DNA – e a comprovação de que o código genético correspondente é universal -, os melhoristas