Milagre economico
O governo de Médici foi um governo contraditório, pois ao mesmo tempo em que ele estava ao lado da brutal repressão ocorreu o chamado “milagre econômico” dado graças a uma superação financeira que foi dada inicio no governo de Castelo Branco que criou o PAEG um Plano de ação econômica do governo, que tentava estabilizar os preços devido a inflação, um dos pontos da inflação eram as dividas, gastava mais do que ganhava, implantou uma nova politica fiscal (o país tinha imposto em cima de imposto) objetivo era desse plano acabar a inflação, recuperar o crescimento econômico do país e principalmente melhorar a imagem do Brasil lá fora, ampliando assim as possibilidades de se contrair empréstimos. FGTS, uma poupança forçada, para formar uma reserva para os casos de desemprego. O que foi muito bom para país, logo após o governo de Costa e Silva, Médici assumiu o comando e mesmo sendo considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como “anos de chumbo” ele deu continuidade aos projetos de Castelo Branco.
Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. Internamente era absolutamente incrível pois na área econômica o país crescia rapidamente. Com a Inflação moderada; para os padrões da época; era hora de fazer investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infraestrutura. Criaram empresas estatais, e obras gigantescas e caras, todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país, para manter os investimentos criou o arrocho salarial (onde o salario acompanhava a inflação). Porém a maior parte da renda ficava concentrada na classe alta gerando assim uma desigualdade social, como se fosse um efeito pirâmide: no topo a classe alta, beneficiada pelo “milagre”, e na base os proletariados que tinham muito trabalho e pouco salario, e não podiam fazer greves sindicais.
Externamente causou um rombo na economia. Como todo esse crescimento teve um custo