Mil cairão ao teu lado
A UNESCO e a Encyclopædia Britannica2 consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações a veem como parte do Sul Asiático.3
Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente4 e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de Avalokiteśvara -Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano - o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.
Em 1913 o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete.5 6 Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana,7 esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional8 e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.9
Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo