Migrações no Brasil - Resumo

As migrações no território brasileiro começaram a partir dos escravos do Nordeste que foram forçados a trabalhar no Sudeste, ou seja, a metrópole. Assim, foi possível desenvolver atividades econômicas, criar centros urbanos e rurais no Sudeste e consequentemente houve uma maior ocupação territorial.
Na primeira metade do século XIX houve a chegada de alemães no Rio Grande do Sul e na segunda metade o fluxo de alemães e também italianos aumenta, fazendo com que o Sul e o Sudeste tenham a partir daí uma maior variedade de imigrantes, principalmente em São Paulo com a vinda de japoneses, coreanos, judeus, chineses, árabes, etc.
No século XX, houve um decaimento de imigrações, pois, na Primeira Guerra Mundial o governo “selecionou” os países dos quais receberia imigrantes e na Era Vargas, passou-se a limitar a imigração.
A partir da segunda metade do século XX, houve um fluxo de migrações do nordeste em direção ao centro-oeste, devido à seca, ao processo de industrialização no sudeste e à expansão agrícola no centro-oeste.
Elas contribuíram por um lado para a diversidade cultural do país, onde cada estado, muitas vezes cidades, tem suas próprias peculiaridades que incluem comidas típicas, sotaque, etc. Por outro, elas contribuíram para o desequilíbrio, pois, elas sempre seguiram a metrópole, a região mais desenvolvida no ponto vista econômico, ou seja, enquanto algumas cidades são desenvolvidas ou estão em desenvolvimento, outras estão esquecidas sem qualquer tipo de auxílio. Enquanto a cidade de São Paulo passa dos 10 milhões de habitantes outras não chegam à marca dos 10 mil. As migrações e imigrações em sua maioria buscam melhores condições de vida por isso, elas sempre têm um fluxo maior nas metrópoles, o que poderia nos ajudar a perceber qual região é menos favorecida para buscarmos um equilíbrio, mas isso não acontece. Um exemplo desse desequilíbrio é o êxodo rural ocorrido durante as décadas de 1970 e 1980, onde os sertanejos devido ao