MIGRAÇÃO
Disciplina: Educação e Multiculturalismo
IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL: LÍNGUA COMO FORMA DE INSERÇÃO.
Discente
Rosane Bronzo
Docente: Profª. Doutora Maria do Carmo
Lisboa - 2010INTRODUÇÃO
Portugal foi um país predominantemente emigratório entre os anos de 1965 e 1973 por questões econômicas. No entanto, a partir de 1974 mais precisamente após a Revolução dos Cravos, conhecida como 25 de Abril, houve uma inversão, passando assim a ser um país predominantemente imigratório.
De acordo com o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (2009), até 1980 a imigração não superava 50.000 residentes. Em 2009 Portugal registrou 451.742 imigrantes.
O aumento de estrangeiros gerou a elaboração de políticas de acolhimento, direitos e deveres. No entanto questiono qual a eficácia dessas leis na vida do imigrante, levando em conta três pontos fundamentais: como essas informações são transmitidas, compreendidas e praticadas.
Deste ponto de vista, considero pertinente a análise de situações voltadas a esses aspectos, os quais pude constatar no documentário Lisboetas, dirigido por Sérgio Tréfaut, em 2004. O mesmo representa a realidade fidedignamente e dessa forma aborda a chegada e o aumento inesperado de imigrantes no espaço de uma década, mudando a paisagem de Portugal.
Assim, o documentário retrata várias realidades como: modo de vida, trabalho, saúde, educação, integração, aprendizagem da língua do país de acolhimento, religião e identidades.
A partir desse contexto acredito ser relevante fazer uma pesquisa voltada ao olhar e situação do imigrante não falante da língua portuguesa.
Em virtude disso analisarei as situações ocasionadas por essa dificuldade de comunicação e compreensão, tais como: impossibilidade de expressão junto ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - SEF (obtenção do visto de residência), inserção informal