Migração nas cidades brasileiras
Elane Rodrigues Fernandes Pimentel elanepimentel@hotmail.com RESUMO
O Brasil é um país urbano, 84,36% da sua população vive em cidades (IBGE, Censo
Demográfico de 2010). O processo de urbanização apoiou-se, principalmente, na migração das pessoas do campo para a cidade – êxodo rural – a fim de atender uma demanda de mão de obra, nos estados da região sudeste, gerada pelo início da industrialização em meados da década de 1950. Desde então a palavra migração é ligada a saída do sertanejo à cidade em busca de melhoria de vida. A mobilidade espacial pode dar-se por diversos fatores, seja ele social, econômico, psicológico, ambiental ou religioso, contudo, sabemos que a economia sempre teve um papel motivador na migração interna, mas interessa saber as características da migração atual e o perfil dos migrantes. A análise de gráficos e dados fornecidos pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – IPEA, deram base ao estudo da atual situação do Brasil em relação à migração nas cidades, os resultados mostram que um planejamento urbano bem sucedido e um desenvolvimento econômico e social estável, são atrativos de migrantes qualificados.
Palavras-chave: Migração, Planejamento Urbano, Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
As taxas de migração, natalidade e mortalidade, formam a dinâmica populacional de um município, que por sua vez é determinada pela estabilidade econômica do mesmo. Cidades que tem um melhor planejamento urbano tendem a
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atrair
mais
pessoas,
situações
como
remunerações
altas,
estabilidade
e
oportunidade de emprego, qualidade de vida, pouca instabilidade social compõe a lista de fatores que motiva o indivíduo a migrar da sua cidade, para cidades vizinhas ou outros estados.
Frequentemente, pessoas partem de sua cidade natal com destino a outras, com o intuito, muitas vezes, de ficar permanentemente,