Migração do ipv6 no brasil
As operadoras de rede podem tanto trabalhar com ambos, no que é chamado de modo dual-stack, ou fazer a “tradução” entre IPv4 e IPv6. Apesar disso, especialistas dizem que o funcionamento simultâneo poderá gerar lentidão e custos extras, exigindo a substituição do antigo padrão.
A avaliação técnica em grande escala aconteceu na Campus Party durante a “Semana IPv6”. Participaram da iniciativa provedores de acesso, empresas de conteúdo, operadoras de telecom, fabricantes e diversas entidades. Entre os que aderiram ao movimento estavam UOL, Alog, Globo.com, iG, Telefônica, Terra, e USP.
“O objetivo era verificar se o IPv6 iria funcionar sem quebrar o IPv4. A conclusão é que não houve prejuízo e alcançamos a nossa meta”, conta Antonio Moreiras, coordenador do projeto IPv6.br do Nic.br. A proposta era reunir não apenas os websites, mas também os provedores e os usuários para fazermos testes mais próximos da realidade.
No Brasil ainda há estoque, mas vai acabar. O coordenador do Nic.br não sabe estimar com exatidão a data de término de endereços de IPv4 no País. A previsão é de que isso aconteça entre junho de 2012 e junho de 2014.
No Brasil, as teles começaram no ano passado a implementação do IPv6 e se comprometeram a entregar conexões baseadas na tecnologia para o mercado corporativo a partir de julho deste ano.
Empresas como Algar Telecom (CTBC), Highwinds, LANautilus, Level3 (antiga Global Crossing) e TIWS já estão oferecendo suporte