Migrantes

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Migrantes
“potenciais” ainda são gerados pelas grandes desigualdades e pelos agudos desequilíbrios sociais que ainda prevalecem no Brasil. Mas, para esses, a migração de alto risco para as regiões metropolitanas é uma alternativa, não mais para a mobilidade ou ascensão social, mas para a mera sobrevivência.
Torna-se uma migração datada, já não é mais uma mobilidade familiar com o objetivo de se mudar de residência, contando com o tempo ao seu lado. Pelo contrário, é uma migração, na sua grande maioria, de curto prazo, para melhorar de vida, não no lugar de destino, mas no lugar de origem
A migração de retorno, que se generalizou nas grandes regiões metropolitanas, é, para muitos, um novo caminho na contramão da possibilidade de ascensão social para o migrante. A sociedade e a economia mobilizam grande parte dos migrantes na região metropolitana, não absorvidos econômica e socialmente, para o caminho de volta, o retorno, ou para se deslocar para as periferias mais distantes dos municípios metropolitanos. Em outras palavras, a migração, ou a mobilidade espacial da força de trabalho, é considerada, por definição, inerente ao próprio mercado de trabalho capitalista. Trata-se de uma condição que se desenha desde os primeiros estágios do capitalismo, quando da subordinação formal do trabalho ao capital.
Com o desenvolvimento do capitalismo, e com a intensificação do progresso técnico, a tendência do mercado de trabalho tem sido aumentar os requisitos à entrada, exigindo-se, cada vez

mais uma maior qualificação da mão- de-obra. A partir dos anos oitenta, com a ampliação da internacionalização da economia e com a profunda reestruturação produtiva, o mercado de trabalho capitalista aumentou a rigidez das barreiras à entrada. Logicamente, essas barreiras se traduzem na geração de um excedente de força de trabalho, empurrado para as atividades ocupacionais com menor produtividade ou mesmo para o desemprego
Na perspectiva de se elaborar um novo paradigma para se

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