Mielomeningoceleee

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Mielomeningocele

INTRODUÇÃO

As doenças que envolvem o tubo neural são responsáveis por um número considerável de pacientes no consultório do fisioterapeuta pediátrico.

O tubo neural normalmente desenvolve-se a partir da placa neural e começa a fundir-se aproximadamente no 27º dia de gestação e fecha-se no 28º dia gestacional, de forma que somente as extremidades do tubo permanecem abertas. O não fechamento adequado deste tubo é responsável pelo aparecimento de defeitos congênitos da linha média denominados de disrafismos. As malformações esperadas podem ser detectadas ainda intra-uterinamente, através da ultra-sonografia e de achados de elevados níveis séricos maternos de alfafetoproteína – AFP (ROWLAND, 1997).

Ainda não estão bem esclarecidos os fatores causais das malformações do tubo neural. Alguns autores acreditam que tanto fatores ambientais quanto genéticos podem estar envolvidos nesse processo. Stokes (2000), afirma que em estudos realizados na Grã-Bretanha, foi constatado que existe uma probabilidade de 1 em 20 após o nascimento de um filho com espinha bífida e que esta probabilidade aumenta se houver uma segunda criança.

Dentre as principais malformações do tubo neural, pode-se citar a anencefalia (ausência do cérebro, com defeitos associados no crânio, meninges e couro cabeludo); iniencefalia (cabeça retrofletida com defeitos da coluna vertebral); craniorraquisquise (necrose do cérebro e da medula secundariamente à exposição ao líquido amniótico); cefalocele (protusão parcial do cérebro por defeito do crânio); meningocele (defeito do crânio ou coluna vertebral associado a protusão meníngea); espinha bífida (espinha bífida oculta: defeito do arco vertebral; espinha bífida cística: herniação da dura-máter e aracnóide por defeito vertebral; mielomeningocele: herniação da medula e meninges). A espinha bífida é aquela que pode ser considerada menos grave, enquanto as outras praticamente não apresentam compatibilidade com a vida.

Espinha

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