midia ninja
Dentre as palestras que a Faculdade de Comunicação, FAAP, proporcionou aos alunos, a que mais me interessei foi a palestra sobre Mídia Ninja, portanto resolvi elaborar um texto sobre o mesmo.
O grupo Mídia Ninja (sigla para Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação), liderado pelo jornalista Bruno Torturra, informou que tal ideia ativista e sociopolítica foi formada em 2011, afirmando ser uma alternativa aos veículos de comunicações tradicionais. O grupo amplificou seu potencial transmitindo os protestos no Brasil neste ano. O grupo financia seu trabalho com o apoio dos próprios editores, projetando inúmeros grupos voluntários independentes.
Informou também que, em média, a cada duas horas o grupo posta um novo relato em seu site, sua conta no Facebook, Youtube cujos são os principais canais usados pela equipe, justamente por causa do alcance, da repercussão e do fluxo que possuem. Estima-se que quase metade dos brasileiros tem acesso à Internet no país, tal informação já justifica o porquê do uso desse meio, além da Mídia Ninja independer das grandes mídias tradicionais, pois elas possuem uma configuração padrão e própria de edição e veiculação de imagens e notícias. Atualmente estão concentrados em atos contra a corrupção e contra certas atitudes do governo fazendo a cobertura das manifestações, conseguindo, assim, ficarem próximos de jovens que protestavam e os policiais eventualmente os reprimiam.
Por causa desta rapidez de repercussão, das informações postadas pelo grupo, sem manipulação de imagens, a mídia tradicional tem medo, pois não consegue controlar seu telespectador influenciado. Não consegue desvincular a realidade para que a massa fique dominada, pois eles mesmos sabem que a força, o poder e o alcance de uma notícia em um veículo tradicional, impactaria gigantescamente, provavelmente para melhor. Ou seja, a Mídia Ninja é uma tentativa de reinserir no fluxo de informações um