Microscopia
TÉCNICAS PARA OBSERVAÇÃO EM MICROSCOPIA ÓPTICA
1. Exame a fresco.
A observação vital, também conhecida como exame a fresco, consiste na observação de células, de pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos, num meio líquido, chamados conservadores fisiológicos, que seja o mais próximo possível do meio natural em que vivem esses organismos. Essa observação permite ver as células em plena atividade, seja nadando, capturando alimentos ou movimentado suas estruturas internas.
Para que a célula sobreviva o maior tempo possível, é necessário o uso de líquidos chamados conservadores que são soluções que que proporcionam às células condições as mais aproximadas possíveis do seu ambiente natural. Os líquidos conservadores podem ser classificados em naturais (água doce, do mar, soro sangüíneo - cultura de tecidos, etc) e artificiais (soro fisiológico - insetos, líquido de Knop - orgãos e tecidos vegetais, etc). O exame a fresco é de emprego restrito: só se aplica a objetos finos e transparentes; não permite observações prolongadas; mostra apenas uma pequena parte dos detalhes das estruturas dos objetos observados.
2. Coloração Vital
O método da coloração vital constitui um procedimento intermediário entre a observação a fresco e a observação de material fixado. Consiste no uso de corantes não tóxicos, os chamados corantes vitais, que penetram facilmente no organismo e permitem que as células continuem vivas. Os mais utilizados são Azul de Metileno, Vermelho Neutro, Verde Janus, Carmin Lítico. Os corantes vitais não reagem quimicamente com nenhuma estrutura celular. A coloração, neste caso, se processa apenas por atração eletrostática entre o corante e a estrutura. A técnica de coloração vital é, entretanto, limitada pelo fato de evidenciar poucos detalhes das estruturas celulares.
3. A célula fixada e corada Para que a observação microscópica seja realmente eficiente, as células