Microscopia Ótica
MICROSCOPIA ÓTICA
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INTRODUÇÃO
A observação das estruturas encontradas na natureza utilizando microscopia ótica,
como uma extensão natural da observação a olho nu, representou papel importante no surgimento das ciências da natureza, tanto das ciências biológicas, como a histologia, anatomia, etc. assim como em mineralogia, petrografia, gênese de rochas, etc. e continua uma técnica importante hoje em inúmeras áreas da ciência, complementada pelas técnicas de microscopia eletrônica. A partir de 1863, quando Sorby apresentou à Royal Society suas observações sobre as estruturas dos aços, a observação dos materiais por microscopia ótica esteve sempre presente no centro do conjunto das tecnologias e de campos da ciência que viriam a se aglutinar no que é hoje conhecido como “Ciência e Engenharia dos Materiais” .
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OS MICROSCÓPIOS ÓPTICOS
O tipo mais simples de microscópio é uma lente de aumento, que permite a observação
de estruturas com diversas vezes de aumento; é muito utilizado para a observação de grãos e minérios, de superfícies de fratura de metais, de amostras de fibras têxteis, papel e outros produtos da indústria química e metalúrgica. Os microscópios “compostos” já são instrumentos mais poderosos, que permitem desde a observação com aumentos de algumas dezenas de vezes até um máximo de 1500 a 2000 vezes, o limite da observação com luz visível. O microscópio composto tem basicamente dois conjuntos de lentes, a ocular ( que fica próximo ao olho do observador, ou do dispositivo fotográfico) e a objetiva ( que fica perto do objeto a ser examinado). Unindo os dois conjuntos de lente fica um tubo ótico com
“comprimento ótico” padronizado , geralmente com 160 mm. Na prática os microscópios modernos tem um grande número de outros elementos óticos incorporados ao caminho da luz dentro do “tubo”, como filtros, analisadores, prismas, espelhos , lentes “Zoom”, etc. A
Figura 1 mostra o esquema de um