MICROS
Tomemos como um exemplo simples para melhor entendimento, uma população de determinada espécie de besouros que vive em um mesmo topo de montanha. Imagine que foram realizadas duas coletas de amostras desses besouros, sendo que uma coleta foi feita em um ano, e a outra no ano seguinte, e que foram obtidos os seguintes resultados: Na primeira coleta, identificou-se que 80% dos genes na população era para coloração verde e 20% era para coloração marrom. No ano seguinte, o processo foi repetido, e observou-se uma nova proporção, de 60% de genes para a coloração verde e 40% para a coloração marrom.
O caso descrito é somente ilustrativo, e nos mostra um exemplo de mudança microevolutiva, pois envolve uma alteração na frequência gênica de uma população, em um intervalo curto de tempo, no caso, de um ano para o outro. 3
A análise de processos microevolutivos envolve o estudo da genética populacional, que é a subárea da biologia que fornece a estrutura matemática necessária para se compreender este e os demais processos evolutivos. Normalmente, casos observáveis de evolução são exemplos de microevolução.
Origem do termo[editar | editar código-fonte]
O entomólogo russo Yuri Filipchenko (ou Philipchenko, dependendo da transliteração) criou os termos "microevolução" e "macroevolução" em 1927, em seu trabalho em alemão, Variabilität und Variation, uma tentativa de reconciliar a genética mendeliana com a evolução. 4 . Os termos foram introduzidos à comunidade de biólogos de língua inglesa por Theodosius Dobzhansky, em Genetics and the Origin of Species, no ano de 1937.
Desde a criação desses termos, o significado dos