Microrganismo como arma biologica
O primeiro ponto a ser debatido é a necessidade de se esclarecer o conceito de guerra biológica e bioterrorismo. O termo “guerra biológica” se refere ao uso de patógenos que ao serem liberados podem gerar grande epidemia com elevado índice de mortalidade para o lado oposto. Quanto ao Bioterrorismo seria o uso indevido ou, até criminoso, de agentes que provocam danos nocivos a uma determinada população.
Há uma vasta gama de agentes que podem ser usados como armas biológicas, tais como, bactérias, fungos, vírus ou toxinas. Esses agentes também podem ser usados não só para contaminação humana, mas também para a contaminação de alimentos ou águas. A eficácia da arma biológica dependerá não só da sua virulência e capacidade de dispersão, como também, suas características gerais como, por exemplo, cor, sabor e odor. Isso fará com que a população só se dê conta de que está infectada quando começar a expressar os primeiros sinais e sintomas.
Os agentes que são classificados como “Classe A” (Bacillus anthracis, Virus Varíola, Yersinia pestis, Clostridium botulinum, Francisella tularensis e Febres hemorrágicas) são definidos por alguns critérios que incluem: Elevada morbidade e mortalidade; são transmitidos de pessoa para pessoa; possuir baixa dosagem infecciosa; serem altamente infectante ao ser disseminado em forma de aerosol; não exista vacina contra o agente ou que esta tenha disponibilidade limitada; potencial de produção em larga escala e permanecerem estáveis no meio ambiente.
Os organismos “Classe B” (Coxxiella burnetti, Brucella spp., Burkholderia mallei, Alfa-virus, Enfermidades originadas por alimentos) são caracterizados por dispersão moderada, resulta em taxa de morbilidade moderada, baixa mortalidade e exigir aprimoramentos específicos da capacidade de diagnóstico.
Já os organismos “Classe C” (Virus Nipha, Hantavirus, Febres hemorrágicas viral, Febre amarela e Tuberculose farmacoressistente) são