Micropagação in vitro de cattleya walkeriana
1974 palavras
8 páginas
IV Seminário de Iniciação Científica343
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PROPAGAÇÃO IN VITRO DE CATTLEYA WALKERIANA E SHOMBURGKIA
CRISPA
Gislene Côrrea Sousa1,4, Maria Rita de Cássia Campos2,4, Pollyanna Lourenço Clemente3,4
1. Bolsista PBIC/UEG
2. Pesquisadora – Orientadora
3. Voluntário Iniciação Científica – PVIC/UEG
4. Curso de Ciências Biológicas, Unidade Universitária de Morrinhos, UEG
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo adequar um protocolo para germinação in vitro das espécies de Cattleya walkeriana e Shomburgkia crispa. Foram coletadas cápsulas de onde se retiraram as sement es, estas passaram por um processo de desinfestação em álcool 70% e hipoclorito 30% após, foram enxaguadas sucessivas vezes em água destilada autoclavada. Em seguida, as sementes foram inoculadas em meio de cultura para semeadura e mantidas por sete dias no escuro. Aos 15 dias de cultivo foram observadas estruturas globulares verdes em ambas espécies. No entanto, as espécies apresentaram respostas distintas quanto ao número de protocormos e plântulas. Foi obtida uma média de 7,6 e 1,8 plântulas por unidade experimental para C. walkeriana e S. crispa, respectivamente. O protocolo utilizado para propagação in vitro apresentou-se eficiente para C. walkeriana havendo necessidade de otimização para S. crispa na conversão do estádio de protocormos em plântulas.
Palavras-chave: Semeadura in vitro, orquídeas, protocormos
Introdução
A família Orchidaceae está entre uma das maiores representantes das famílias floríferas, englobando quase um sétimo das existentes no planeta (Suttleworth et.al., 1997).
Esta família é composta por aproximadamente 725 gêneros, aproximadamente 35000 espécies e vários híbridos distribuídos em diversos hábitats (Cronquist, 1981, Dressler, 1993, Braga,
1977; Ribeiro et al., 1999).
De acordo com Raven (2001) a maioria das espécies ocorrem em ambientes tropicais sendo que 140 espécies são nativas do Canadá e EUA. O Brasil dispõe de grande