Microondas

Breve contexto histórico:
Ironicamente, a criação do forno de micro-ondas deu-se no período da Segunda Guerra Mundial, pois o aparelho está diretamente relacionado com o funcionamento dos radares: a emissão e o retorno dessas ondas podem indicar posições, direções e outras características daquilo observado. O engenheiro Percy L. Spencer (1894-1970), ao ficar perto de uma das mais importantes peças do atual aparelho e perceber que o doce que estava em seu bolso derretera, pensou que poderia canalizar essa energia, não para fins militares, e sim para preparar alimentos.
A física por trás do aparelho:
Micro-ondas é um tipo de radiação presente no espectro eletromagnético que possui características peculiares de comprimento de onda e frequência. É classificada como não-ionizante, pois sua radiação tem efeitos estritamente térmicos e, portanto, não alteram a estrutura molecular daquilo irradiado.
Basicamente, as ondas emitidas pelo aparelho tem frequência muito parecida com as moléculas de água dos alimentos, que ocasionam, por ressonância, uma vibração com o aumento de energia, que nos alimentos, significa o cozimento. Por isso, certos materiais e até alimentos pouco hidratados podem não sofrer um aquecimento considerável, sendo que o metal não absorve a energia, refletindo-a (utilizado na contenção da radiação).
A dimensão da câmara de cozimento do forno de micro-ondas também não é um mero detalhe: são medidas exclusivas para que se formem ondas estacionárias no seu interior; ondas essas que nos chamados “nodos” não há energia, havendo assim, pontos frios no interior do forno e entendendo-se a importância do prato giratório para a distribuição e o cozimento uniforme do alimento.
Obtenção de recursos:
Vários dos componentes que formam cada material, não só do forno de micro-ondas, mas de muitos outros aparelhos, são estudados por profissionais capacitados que pensam em como podem ser úteis na indústria. Essas, por sua vez, conseguem suas matérias primas para