Microeconomia
Paradoxo do Valor
A principal questão do problema do consumo consiste em saber o que dá valor as coisas e porque que umas valem mais do que outras (teoria do valor) Vejamos o caso da água e do diamante. Nada é mais útil do que a água, mas com ela nada se pode comprar, praticamente nada se pode obter em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem praticamente valor de uso, no entanto, pode normalmente obter-se grande quantidade de outros bens em troca dele. Deste modo, o paradoxo do valor é a aparente contradição que, embora a agua seja um bem muito mais útil em termos de sobrevivência do que os diamantes, estes últimos têm um preço muito maior no mercado. Isto acontece devido a escassez do diamante que faz com que a sua utilidade marginal seja bastante superior à da água.
“Almoços Grátis” Segundo o 2º princípio da economia, o custo de algo é aquilo de que se abdica para o conseguir. Se é preciso escolher, significa que para satisfazer uma necessidade é necessário sacrificar outra, isto é, existe um custo, seja este explícito ou implícito. Quanto a custos explícitos, por exemplo, quando usufruímos de um bem público, não pagamos directamente para usufruir deste, dado que é o Estado a fornecer o mesmo. No entanto, sendo o Estado a fornecer os bens públicos, estes acabam por ser pagos com as contribuições da população para impostos e afins. Ou seja, indirectamente, pagamos os bens e serviços públicos de que usufruímos.
Quanto aos custos implícitos, o Estado, ao melhorar a iluminação das ruas, perde a oportunidade de investir noutras hipóteses, ou seja, temos o custo de oportunidade (este indica o valor do que de melhor deixámos de fazer para fazer o que fizemos).
Tudo tem um custo, mesmo que não nos apercebamos directamente da sua existência, quer seja explícito ou implícito. Algo escasso nunca é de graça, ou alguém pagou por nós, ou nós próprios pagámos ou pagaremos sem saber. Esta escolha e respectiva renúncia provêm do facto de as necessidades