microcervejaria
PROJETO DE FÁBRICA PARA PRODUÇÃO DE CERVEJA (MICROCERVEJARIA)
Autor(es)
HUGO GUIMARAES MACIEL
Orientador(es)
VALMIR EDUARDO ALCARDE
1. Introdução
A produção e o consumo de bebidas alcoólicas é uma das atividades mais antigas desenvolvidas pelo homem, a produção de cerveja deve ter se iniciado por volta de 8.000 a.C. A bebida foi sendo desenvolvida paralelamente aos processos de fermentação de cereais. Há registros sobre a utilização da bebida fermentada entre os povos da Suméria, Babilônia, Egito e também entre Gregos e
Romanos. Dentre os povos Bárbaros, que ocupavam a Europa durante o Império Romano, os de origem Germânica destacaram-se na arte de fabricar cerveja, foram os primeiros a empregar lúpulo na cerveja. O lúpulo começou a ser utilizado na cerveja não só pra proporcionar aroma e sabor, mas também como agente antibacteriano. A partir do século XIX os cervejeiros passaram a ter, cada vez mais, a assistência técnica para aperfeiçoar equipamentos e processos produtivos. Daí o aperfeiçoamento das cervejarias não parou mais, surgindo os principais tipos de cervejas das escolas Tcheca, Alemã e Inglesa (Bazzo, 2004).
De forma geral pode-se afirmar que existem duas grandes famílias de cerveja: as “Ale” e as “Larger”. As primeiras são produzidas com leveduras de alta fermentação, sendo que os mais tradicionais tipos de cervejas Inglesas enquadram-se neste grupo. Os principais tipos de “Ale” são: “Pale Ale”, “Brown Ale”, “Mild”, “Bitter”, “Stout”, “Porter” e “Barley Wine”. As segundas são fabricadas utilizando-se leveduras de baixa fermentação e normalmente maturadas a baixa temperatura. As “Larger” estão associadas às tradições Tcheca e Alemã de produzir cerveja. Os tipos mais representativos de “Larger” são: “Pilsen”. “München”, “Bock”,
“Export” e “Marzenbier” (Aquarone, et al., 2001).
Desde 2003 os brasileiros batem recordes de consumo de cerveja ano após ano. Em 2010, cada brasileiro consumiu em