Micro e Macroecônomia
Falta de planejamento, despreparo e baixa escolaridade estão entre os motivos que contribuem para o fechamento da empresas capixabas
Da Agência Sebrae de Notícias - 17/09/2013 inShare5 |
Dos 300 entrevistados, apenas um quarto atuou em período superior a um ano (Foto: Shutterstock)
O Espírito Santo possui a sexta melhor taxa de sobrevivência entre as micro e pequenas empresas brasileiras. Apesar disso, alguns empreendimentos encerram suas atividades pouco tempo após a abertura. Com base nisso, o Sebrae no Espírito Santo ouviu 300 empreendedores capixabas, sobretudo dos setores de Indústria, Comércio e Serviços, cujas empresas consiguiram se manter no mercado nos últimos dois anos.
O estudo tem o objetivo de identificar as causas e fatores que influenciam o fechamento das micro e pequenas empresas capixabas. Além disso, pretende captar o nível de planejamento prévio dos empreendimentos que não sobreviveram, identificar o perfil e a experiência dos sócios majoritários, levantar se o proprietário fez plano de negócios para abertura da empresa com base em informações sobre fornecedores, mercado, concorrência, público-alvo e aspectos legais, identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos empresários e os fatores mais importantes para a mortalidade das empresas.
Dos 300 entrevistados que encerraram suas atividades nos últimos dois anos, apenas um quarto atuou em período superior a um ano de atividade. Assim, o primeiro ano de atuação é considerado o mais crítico para abertura de um negócio. Entre os entrevistados, 67% planejaram a abertura do negócio em, no máximo, seis meses e mais de um terço planejou até um mês antes de abrir a empresa.
Apesar de a maioria ter informado que realizou pesquisas prévias sobre diversas variáveis fundamentais para o sucesso de um