micro economia
Segundo a FGV, o IGP-M subiu 0,28% em outubro. Produtos agropecuários, como o tomate e o café, puxaram o índice para cima
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,28% em outubro, após avançar 0,20% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. A expectativa de analistas ouvidos pela agência Reuters era de alta de 0,20%, de acordo com a mediana de 16 projeções, que variaram de avanço de 0,10 a 0,25%.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou de 0,13% em setembro para 0,23% em outubro. Neste caso, um dos destaques foram os Produtos Agropecuários, cujos preços avançaram 0,90%, após alta de 0,10% no mês anterior. Os preços do café em grão avançaram 7%, enquanto que os de tomates cresceram 24,41%.
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, avançou 0,46%, frente à alta de 0,42% em setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,20% em outubro, contra 0,16% no mês anterior.
Diante de sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central surpreendeu na noite passada e elevou a Selic de 11% para 11,25% ao ano. O consenso das analistas era de uma manutenção.
Multas de trânsito terão reajuste de até 900%
A partir de sábado entra em vigor a lei federal 12.971/2014, que altera onze artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa por ultrapassagem envolvendo manobras perigosas passará de 191,54 reais