Michel Foucault - A verdade e as formas jurídicas- Conf I, II e III (resenha)
“Em algum ponto perdido desde o universo, cujo clarão se estende a inúmeros sistemas solares, houve, uma vez, um astro sobre o qual animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o instante da maior mentira e da suprema arrogância da historia universal” (NIETZSCHE, 1873, p.13)
Michel Foucault
Michel Foucault nasceu em 1926 em Poitiers, no sul da França, numa rica família de médicos. Aos 20 anos foi estudar psicologia e filosofia na École Normale Superieure, em Paris, período de uma passagem relâmpago pelo Partido Comunista. Obteve o diploma em psicopatologia em 1952, passando a lecionar na Universidade de Lille.
Apresentação
O presente texto resumido abaixo é uma resenha do livro do importante filosofo Michel Foucault (1926-1984), intitulado “A verdade e as formas jurídicas”. Sua obra apresenta um pensamento polêmico para a época, sendo que rompe com a ideia de sociedade dependente dos poderes políticos. Ele discute a relação de verdade dentro dos métodos jurídicos, sendo que a verdade é apenas um consenso entre o poder e o saber.
Resumo
Michel Foucault é um nome muito conhecido nos cursos superiores de Direito e Sociologia. O mesmo é conhecido porque é polêmico. Suas concepções sobre o poder, o saber e o sujeito vão de encontro a alguns dos maiores pensadores da humanidade. Foucault foi professor de História dos Sistemas de Pensamento em Paris até 1984, ano em que morreu em decorrência da AIDS.
O livro “A verdade e as formas jurídicas” traz o teor de cinco conferências, vez que trabalharei com as duas primeiras conferências, proferidas por Foucault na PUC do Rio de Janeiro em 1973. Nessas conferências pode-se observar a demonstração do vínculo entre os sistemas de verdade.