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Fonte de pesquisa: http://economistasnanet.blogspot.com.br
“Existe na economia uma relação entre inflação e taxa de desemprego. Graficamente, expressamos essa ideia através da Curva de Phillips. Tem esse nome porque foi desenvolvida por um economista neozelandês, chamado William Phillips. Entretanto, é possível entender a teoria mesmo sem o auxilio da ilustração.
A ideia por trás da curva é de que a Taxa de desemprego exerce uma força sobre a Taxa de Inflação, ou seja, ela tem influência sobre o nível de preços, afetando sua oscilação. Vejamos como isso funciona.
Vamos imaginar que a taxa de desemprego de equilíbrio de um país seja X. Pode ser um número qualquer, exibido em porcentagem. Assim, a Taxa de Desemprego é o percentual de pessoas capazes de trabalhar, mas que por algum motivo não estão trabalhando, ou seja, estão desempregadas. Quando essas pessoas conseguem emprego, a taxa de desemprego diminui, e a inflação aumenta. Isso acontece porque essas pessoas passam a ter renda e também a consumir, colocando mais dinheiro em circulação. Se a produção não acompanha o consumo, os preços sobem.
O contrário também é valido: se, dada a taxa de desemprego X, as pessoas empregadas perdem seu trabalho (se a taxa de desemprego aumenta), então a inflação diminui. Isso acontece porque o número de pessoas sem renda aumenta, e isso faz consumo diminuir, puxando os preços para baixo. Assim, a relação é a seguinte:
a. Se a taxa de desemprego sobe, a inflação cai;
b. Se a taxa de desemprego cai, a inflação sobe.
O relatório Focus, publicado pelo Banco Central do Brasil, mostra que a inflação oficial, medida pelo IPCA, está fora do centro da meta, que é de 4,5%. No relatório publicado em 28/03/2011 este número estava em 5,45%. Segundo a revista Exame (de 06/04/2011, número 989) cerca de 90% da população capaz de trabalhar está empregada. Ou seja, quase toda força de trabalho está ativa atualmente. Esse número ode diminuir em função do