Meus trabalhos
O mundo e a época que vivemos caracterizando-se por grandes transformações, dentre as quais a globalização, que não é apenas econômica (produtos e serviços), mas também cultural (idéias, valores, comportamentos).
O enorme aumento da quantidade e da velocidade do fluxo de informações que corre o planeta, por meio das mídias e dos computadores, contribui decisivamente nesse processo, tornando globais fenômenos socioculturais, como movimento ecológico, feminismo, biotecnologia, movimento negro, virtualização das relações humanas, espetacularização do esporte, etc.
Tudo isso acaba por influenciar os conceitos e as relações que as pessoas mantêm com seus corpos e, como conseqüência, com as outras pessoas, gerando, por vezes, reações preconceituosas com relação às diferenças de sexo, etnia, características físicas, entre outras.
Uma Educação e uma Educação Física que se pretendam democráticas e que visem ao alcance da totalidade dos alunos devem estar atentas à questão das diferenças entre os alunos e, principalmente, à forma como eles lidam com essas diferenças. Uma solução que a educação tradicional ofereceu a essa questão foi à diluição das diferenças apresentadas pelos alunos em padrões que visavam a homogeneizar o grupo, tratando os alunos com base em uma “média” da classe. Dessa maneira, os extremos nunca eram considerados, e muitos alunos ficavam desmotivados ou se sentiam fracassados.
Outra solução encontrada foi tratar a diferença como desigualdade, partindo-se de exigências rígidas que poucos alunos conseguiam atingir. Dessa forma, alguns se tornavam “mais iguais” que outros, os quais estavam fadados ao fracasso escolar e à exclusão do sistema.
Considerar que os alunos são diferentes e estimulá-los a não tratar as diferenças como desigualdade é tarefa precípua de todo o processo escolar. Compreender que um conjunto