Meu trabalho

A reforma e os hospitais psiquiátricos.

ANTECEDENTES HISTÓRICOS: A Reforma na Psiquiatria ainda está em evidência no Brasil, que busca respeito aos direitos do portador de distúrbios e sofrimento mental, que critica o modelo assistencial centrado nos hospitais psiquiátricos e em estratégias de exclusão. Foram criados projetos institucionais e de formação, que buscavam a reestruturação do hospital: como o Ambulatório Central Roberto Resende, Residência em Psiquiatria, Projeto Guimarães Rosa e o Hospital Dia. A primeira iniciativa pontual de reforma se desencadeou após iniciativa do psiquiatra Lopes Rodrigues, convidado posteriormente para assumir a diretoria da IRS. Aconteceu nos anos 60, o processo mineiro, até proposição de nova legislação psiquiátrica em 1989: o projeto de lei “Paulo Delgado”. O processo de desinstitucionalização ganhou força com a Reforma Sanitária e a implantação do SUS.

HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS E SUA ESTRUTURA: O Ambulatório Roberto Resende foi uma das 4 iniciativas principais da história reformista do IRS. O serviço técnico dele, era dividido em 5 sessões específicas: Psiquiatria, Psicologia, Serviço Social, Clínica médica e Seção de Arquivos Médicos e Estatísticas (SAME). A primeira Residência em Psiquiatria de Minas Gerais foi criada no Hospital Galba Veloso. Depois da FEAP, foi institucionalizada e transferida para o Instituto Raul Soares. Realizava cursos básicos, estudos complementares, pesquisas, atendimento nas enfermarias, plantões, serviços ambulatoriais e abrigava um centro de estudos. A Crise do Eletrochoque aconteceu em 1973, quando os residentes se recusaram a aplicar essas sessões de eletrochoque nos pacientes. O III Congresso Mineiro de Psiquiatria era a expressão máxima do projeto de formação e do associativismo insurgente.

REFORMA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL E PSIQUIÁTRICA: As equipes interdisciplinares do Instituto Raul Soares, ampliou o atendimento ambulatorial; imbuído no Projeto Guimarães Rosa, Rocinha, num esforço