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As origens da maratona nos levam de volta à antiga Grécia. O final do século 5 a.C., foi uma época bem tumultuada em Atenas. Os vizinhos persas pretendiam tomar a cidade e tinham poder militar para isso [fonte: Galloway].
Os gregos contavam com mensageiros velozes durante os tempos de guerra. Esses mensageiros cobriam os terrenos montanhosos e rochosos e serviam como diplomatas da informação. Jeff Galloways, técnico de maratona dos EUA, explica que “esperava-se que eles não apenas entregassem as notícias, mas também soubessem interpretá-las, enfatizando pontos importantes e retornando com uma resposta, incluindo uma descrição das expressões faciais e emoções do destinatário [fonte: Galloway].
Philípides foi um mensageiro do exército ateniense. Por volta de 490 a. C ele foi enviado da fortaleza do exército localizada na cidade de Maratona para Esparta, onde pediu ajuda aos espartanos para lutarem juntos contra os persas. O trajeto lhe tomou um dia e meio – e a resposta dos espartanos foi um mero “não”. Philípides voltou à Maratona um dia e meio depois.
Os atenienses mesmo assim acabaram descobrindo as táticas dos persas. No entanto, a comemoração não durou muito e os persas tomaram a cidade. Os atenienses, porém, foram mais espertos e queimaram a cidade para iludir os saqueadores. Novamente, Philípides chegou ao local correndo. E de acordo com a lenda ele foi incumbido da missão de levar a notícia da vitória aos atenienses. Para tanto correu 40 km de Maratona até Atenas. Ao chegar ao destino só conseguiu dizer “Nike” – vitória em grego, e caiu morto [fonte: Galloway].
Em 1896, o ano dos primeiros Jogos Olímpicos, a maratona foi recriada como um evento esportivo. Pierre de Coubertin foi o cérebro por trás dos Jogos, mas foi o co-organizador Michel Breal quem propôs a inclusão de uma corrida em comemoração ao lendário Philípides. A corrida – apelidada de “maratona” em homenagem ao ponto de partida do mensageiro – tinha aproximadamente 40,2