MEU TRABALHO DE LINGUAS DE SINAIS
No decorrer da história, a surdez foi alvo de incompreensão, apresentada apenas poder negativos onde os surdos foram estigmatizados de várias formas, desde loucos, doentes até como pessoas castigadas pelos deuses. Até o século XV eram pessoas consideradas ineducáveis. Em meados do século XVI, surgiram os primeiros educadores de surdos, entre eles Girolamo Cardano que propôs um conjunto de princípios que prometia uma ajuda educacional e social para os deficientes auditivos. Estes educadores desenvolveram seus ensinos em diferentes direções e suas opções teóricas situaram-se entre dois extremos: o oralismo e a posição gestualista. Durante a antiguidade, em algumas comunidades pensava-se que as crianças deficientes eram uma manifestação da presença da divindade ou que poderiam absorver os males que recairiam sobre o grupo. Os Gauleses, por exemplo, sacrificavam crianças surdas ao deus Tutátis. As crianças com deficiência poderiam ser mortas, era considerado um estorvo, principalmente para os povos nômades. No Egito, por exemplo, as pessoas com deficiência eram exterminadas ao nascer ou durante suas vidas. Os Hebreus, por exemplo, consideravam que estes teriam "impureza" ou pecado, sendo a deficiência uma punição de Deus. Os Gregos e os Romanos não consideravam o deficiente como um ser humano, isso porque para a sociedade da época, uma pessoa só vivia e/ou existia se pudesse trabalhar estudar, lutar ou se pudesse se comunicar. No Brasil, os surdos que utilizavam o método oralista apresentaram níveis elevados de fracasso e evasão escolar, não havendo assim evolução na aprendizagem desses sujeitos. Entretanto, os alunos surdos oriundos de vários centros urbanos, sinalizavam entre si, criando o momento propício para a constituição de uma língua de sinais brasileira As pessoas surdas estão na sociedade há séculos, entretanto sua história foi sempre repleta de dificuldades, da proibição até a