meu nome e radio
O filme “Meu Nome é Radio” trata da história de um homem portador de Autismo, mas que é verdadeiramente “visto” por um técnico de futebol americano que, por iniciativa própria, resolve introduzi-lo no ambiente esportivo e escolar.
Essa interação foi lenta, gradual e muito contestada, mas em pouco tempo, a inclusão do “Radio” no ambiente escolar e sua relação com o esporte contribuiu para seu desenvolvimento pessoal, social e humano. Esta interação teve reflexos extremamente positivos em sua vida, servindo inclusive de suporte para o momento delicado que passou, quando perdeu sua única companheira até então, sua mãe.
Entende-se por Autismo, um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. Sua causa ainda é desconhecida embora as pesquisas americanas sobre o assunto tem se desenvolvido com grande eficiência.
Neste tipo de transtorno, tais como em outros transtornos de desenvolvimento, em especial os mentais, existe uma enorme dificuldade de interação, expressão e comunicação. A pessoa vive em um “mundo” próprio e mesmo com os que são mais próximos (como os seus familiares), é difícil estabelecer um relacionamento.
Entretanto, a prática esportiva, ou até mesmo a relação com o esporte mesmo que não seja praticando (como o exemplo do filme que conta um caso real) vem se demonstrando eficaz para o tratamento de portadores de transtornos de desenvolvimento.
Em 2010, uma matéria para o Esporte Espetacular, posteriormente abordada na revista Veja de outubro de 2012, contou a história de Gustavo, filho de Luciana Nascimento da Silva Medeiros. Em 2006, Gustavo tinha apenas 2 anos e já estava diagnosticado com Autismo, sua mãe levou-o a ter aulas de ginástica artística com o professor Rodrigo Brívio.
Depois disso, a vida do pequeno Gustavo (que à época era o caçula da turma) mudou.