MEU FILHO COM DEFICI NCIA VISUAL
Se hipoteticamente eu tivesse um filho recém-nascido com deficiência visual, seria um grande desafio. Primeiro eu iria aprender tudo sobre a deficiência, buscar famílias que já enfrentam a mesma dificuldade, ONGs especializadas, pessoas que já porta o problema há muito tempo para compartilhar suas experiências. Adaptar minha casa para o meu filho facilitando o reconhecimento e a locomoção dele, colocaria em instituições especializadas que o ajude a aprender o que puder para que ele saiba como agir no dia-a-dia, enfrentando as dificuldades e o preconceito para que sua autoestima não seja comprometida. Assim fazendo e acompanhando ao máximo para que ele se adapte a vida “normal” das pessoas que enxergam para que ele possa ser um exemplo de superação e inspiração para as outras famílias que tem um membro com a mesma dificuldade, com amor de pai que teria com esse filho não haveria dificuldade que não pudesse ser contornada.
Provavelmente eu me simpatizaria muito com os portadores de deficiência visual, levando em consideração o caso do meu filho e se eu encontrar um deles com certeza iria me aproximar e me apresentaria, perguntaria o nome da pessoa e claro, ofereceria minha ajuda e com certeza contaria sobre o meu filho que também é portador da deficiência em questão enquanto o guiaria ou acompanharia ao seu destino no ritmo dele segurando o meu braço para referência de locomoção e o ajudaria colocando a mão dele no encosto de um banco na praça e ali conversaríamos sobre as nossas experiências de vida e possivelmente formando uma nova amizade para mim e claro para o meu filho.