Metro de São Paulo
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) foi constituída no dia 24 de abril de 1968. As obras da Linha Norte-Sul foram iniciadas oito meses depois. Em 1972, a primeira viagem de trem foi realizada entre as estações Jabaquara e Saúde. Em 1974, o trecho Jabaquara - Vila Mariana começou a operar comercialmente. Hoje, o Metrô de São Paulo possui quatro linhas em operação, 65,3 quilômetros de rede, 58 estações, 150 trens e transporta diariamente cerca de 4,5 milhões de passageiros.
As linhas de metrô têm extensões da ordem de 20 a 25 km, atravessando áreas de características físicas diversas e, em muitos trechos, densamente ocupadas. Portanto, dificilmente pode ser feita uma única opção construtiva para todo o traçado. Quase sempre o que ocorre é uma alternância de estruturas, que podem ser ora em superfície, ora elevadas, ora subterrâneas. Além dos aspectos já citados, essa escolha também está condicionada às técnicas construtivas disponíveis e ao seu custo de implantação. Para linhas subterrâneas, por exemplo, a parte correspondente à obra civil responde por 50% dos investimentos. Assim, procura-se reduzir esses custos adotando uma tecnologia avançada que, além de otimizar os projetos de obra civil, sistemas e equipamentos, proporcione o menor impacto possível na superfície. Metrô de Superfície
As construções em superfície, tradicionalmente utilizadas pelas ferrovias no transporte de passageiros e de cargas, são indicadas para regiões de baixa ocupação, vazios urbanos, faixas previamente garantidas por legislação ou canteiros centrais de avenidas com larguras adequadas. À exceção desses exemplos, as estruturas em superfície pressupõem um grande volume de desapropriações, principalmente junto às estações, o que eleva consideravelmente o custo final. Além disso, por razões de segurança, acaba sendo necessária a construção de muros altos em toda a extensão da linha, formando um bloqueio contínuo só transposto por pessoas através das