Metodologia

METAFÍSICA — I

CAPITULO I '

de experiência pouco possuem3. Mas a
Todos os homens têm, por natureza, espécie humana | vive) também de arte
_ desejo de conhecer: uma prova disso é e de raciocínios. (4) É da memória que o prazer das sensações, pois, fora aié deriva aos homens a experiência: pois da sua utilidade, elas nos agradam por as recordações repelidas da mesma si mesmas e, mais que todas as outras, coisa produzem o efeito duma única as visuais. Com efeito, não só para experiência, e a experiência quase se_ agir, mas até quando não nos propoparece com a ciência e a arte. Na realimos operar coisa alguma, preferimos, dade, porém, a ciência e a arte vêm aos por assim dizer, a vista ao demais. A homens por intermédio da experiência, razão é que ela é, de todos os sentidos, porque a experiência, como afirma o que melhor nos faz conhecer as coi1 sas e mais diferenças nos descobre. (2)
Poios 4 , e bem, criou a arte, e a inexperiência, o acaso. (5) E a arte aparece
Por natureza, seguramente, os animais quando, de um complexo de noções são dotados de sensação, mas, nuns, experimentadas, se exprime um único da sensação não se gera a memória, e noutros, gera-se2. Por isso, estes são juízo universal dos [casos| semelhantes. Com efeito, ter a noção de que a mais inteligentes e mais aptos para
Cálias, atingido de tal doença, tal aprender do que os que são incapazes remédio deu alívio, e a Sócrates tamde recordar. Inteligentes, pois, mas bém, e, da mesma maneira, a outros sem possibilidade de aprender, são tomados singularmente, é da experiêntodos os que não podem captar os cia; mas julgar que tenha aliviado a sons, como as abelhas, e qualquer todos os semelhantes, determinados outra espécie parecida de animais. segundo uma única espécie, atingidos
Pelo contrário, têm faculdade de de tal doença, como os rieumáticos, os aprender todos os seres que, além da biliosos ou os incomodados por febre memória, são providos também deste